domingo, 26 de outubro de 2008

A tal da subjetividade.

Ontem fui ( com a Gi e e a Miriam que diga de passagem gostei muito da companhia e de conversar com uma pessoa tão inteligente) ao teatro assistir o monólogo " Um Caminho sem Passos", que ao contrário do que eu imaginava é um espetáculo demasiado subjetivo e até um pouco caricatural. O que despertou em mim uma angústia sobre minha percepção a respeito da peça. Pois ainda não entendo se entendi ou não.
Tal fato me fez questionar um acontecimento cada vez mais recorrente nos tempos atuais ( quem me escuta falar assim até pensa que tenho mais de 60 anos), a utilização damasiada da subjetividade, pois principalmente no campo das artes as pessoas se utilizam deste artifício, creio eu, com o objetivo de tornar ímpar a percepção das pessoas com relação a sua obra.





Mas como ter uma percepção de algo que nem mesmo se entende?

Eu como um ávido utilizador da subjetividade, acredito ser importante , mas como tudo no mundo, em excesso faz mal, e pode gerar interpretações das mais distintas e desconexas entre si ( o que não é ruim de tudo, mas é angustiante), e em útima intância gerar pessoas "Fake Cults" que mesmo sem entender nada de nada são capazes de manter um longo diálogo utilizando termos siológico e filosóficos para explicar a obra, e que em si não dizem nada de coisa nenhuma, só para não parecer "burro" dizendo que não entendeu nada.


Exemplo:

Pergunta:Qual a intenção do autor em dizer: "tinha uma pedra no meio do caminho"?

Resposta subjetiva:Ele estava versando sobre os problemas em que os indivíduos passam durante a sua trajetória de vida, atuando em seus mais diversos papéis sociais.

Resposta objetiva: Que no meio do caminho tinha uma pedra.


Enfim, para não cair no que acabei de criticar, quero deixar bem claro que a minha intenção em escrever isso no meu primeiro post, é de esclarecer que por mais que a subjetividade seja essencial para se entender algumas coisas, o uso em demasia não é legal ( além de ser chato), e como pretendo utilizar o meu senso de humos ( lê-se sarcarsmo) nesse blog é possível que as vezes a subjetividade se faça necessária, mas na maioria das vezes eu estarei dizendo simplismente o que eu disser.

P.S: Gi e Miriam, mais uma vez peço-lhes desculpa por tudo e prometo que tomarei cuidado em convidar-lhes novamente para qualquer coisa. rsrsrrsrs

3 comentários:

Lucas Amaral disse...

aaa q maaaximo seeeemi!! mais um brog preu comentar!! mto boooom!!!

escrever faz bem!! aslfkjsaçlkj

Lucas Amaral disse...

quanto a subjetividade... ADOOOOORO! hauahahauahu...
so q concordo q em demasia nao da... ainda mais que acaba criando a sensaçao da retorica, muito criticada por mim sçldjfçlk

mas eh puro construtivismo isso... no meio do caminho entre a viagem total e uma pequena estrutura inicial... aaaa construtivismo é viiida!!

Samuel Araujo disse...

é construtivismo é vida...